Compartilhe

Facebook

Twitter

Link-nos

Parceiros

Publicidade

Maria Padilha das 7 Catacumbas
Conectados No Axe terça-feira, 27 de outubro de 2015 às 00:16 0 Editar






Vativa ficou totalmente arrepiada quando ouviu o que a bruxa lhe 
disse: 

- Precisamos do sangue de um inocente! 

- Sua mente imediatamente focalizou a imagem de Yorg, seu pequeno filho de apenas três anos. 

Seus pensamentos vagaram por alguns instantes enquanto a mulher remexia em um pequeno caldeirão de ferro. 

Estava ali por indicação de uma vizinha que conhecia o problema pelo qual estava passando. Era casada, não tinha queixas do marido, mas de repente parece que uma loucura apoderou-se dela. 

Apaixonara-se por um rapazote de dezessete anos, ela uma mulher de trinta, bela e fogosa não resistira aos encantos do adolescente e sua vida transformou-se em um inferno. 

Já traira seu marido algumas vezes, mas desta vez era algo fora do 
comum, não conseguia conceber a vida longe do rapaz. 

Conversando com a vizinha, a quem contava tudo, esta aconselhou: 

- Vá falar com a bruxa Chiara ela resolve o assunto para você. 

- Pensou durante alguns dias e não resistiu, foi procurar pela 
feiticeira.

O ambiente era horrível e a aparência da mulher assustadora, alta, 
muito magra, com apenas dois dentes na boca, vestia-se inteiramente de preto e fora logo dando a solução: 

- Vamos matar seu marido, aí você fica livre e se muda para outro 
povoado, bem distante, levando seu amante! 

- Vativa ficou assustada, não era essa a idéia. Não tinha porque 
matar seu marido. Não havia um jeito mais fácil? 

- De forma alguma, se o deixarmos vivo, quem morre é você! 

Mas não se preocupe eu cuido de tudo. 

- Foi aí que ela falou do sangue inocente. 

- A senhora está tentando dizer que tenho que sacrificar meu filho? 

- Para fazer omelete, quebram-se ovos… 

Vativa não estava acreditando, a mulher dizia barbaridades e sorria 
cinicamente. Levantou-se e saiu correndo apavorada. 

A risada histérica dada por Chiara ainda ecoava em seus ouvidos 
quando chegou a casa. Desse dia em diante suas noites tornaram-se um tormento, bastava fechar os olhos para ver aquele homem todo de preto que a apontava com uma bengala: 

- Agora você tem que fazer! – Em outras ocasiões ele dizia: 

- Você não presta mesmo, nunca prestou! 

- Vativa abria os olhos horrorizados e não conseguia mais dormir. 
Uma noite, já totalmente transtornada com a aparição freqüente, saiu gritando pela casa. Ouvindo os gritos da mãe o pequeno Yorg acordou e desatou a chorar. Sem saber como, a faca apareceu em sua mão. 

- Cale a boca garoto dos infernos! 

- A lâmina penetrou por três vezes no pequeno corpo. 

Retomando a consciência não suportou a visão do crime cometido e caiu desmaiada. Na queda, a vela que iluminava o pequeno ambiente caiu-lhe sobre as vestes e em pouco tempo o fogo consumia tudo. 

Por muitos anos o espírito de Vativa vagou até conseguir a chance de evoluir junto a um grupo de trabalhadores de esquerda. 

Hoje todos a conhecem pela grandeza dos trabalhos que pratica na linha da guardiã Maria Padilha, mas se há uma coisa que ela odeia é relembrar o fato, por isso poucas vezes o comenta. 

Com posto garantido na falange do cemitério detesta ser lembrada para amarrações e perde a compostura quando há um pedido do gênero. 

Saravá Maria Padilha das Sete Catacumbas!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Copyrights © IsBobba - 2016. Todos direitos reservados.
Este site da web não é de propriedade ou operado pela Sulake Corporation Oy e não é parte do Habbo Hotel®.
Desenvolvido por Marco Cuel (Bromarks)