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O DINHEIRO COMO OFERENDA
Conectados No Axe quarta-feira, 9 de novembro de 2016 às 02:10 , 0 Editar
O valor do dinheiro como oferenda:
Um tema que muitos devotos de òrìsà devem ou deveriam buscar maior entendimento. 
O ebo ou Etútù (rito de apaziguamento) tem como objetivo neutralizar as energias negativas e/ou atrair alguma positividade para a vida do devoto. 
Ao realizar um oferenda a uma divindade o ofertande necessita do sacerdote para a invocação da divindade e esse trabalho energetico tem que ser pago pois se o sacerdote não cobra a divindade benificiara a ele o sacerdote porque foi ele que a invocou. Por isso toda vez que for necessitar da intermediação de um sacerdote tem que pagar a energia dele para que o seu pedido seja atendido pela divindade, é o seu sacrificio!!
Quando Ifá (oráculo) é consultado, ele apresenta através do jogo  do sacerdote, o que pode ser feito através de oferendas para neutralizar o negativo e atrair o positivo. Os elementos da oferendas devem todos serem comprados com o dinheiro do ofertante, pois isso é uma parte do sacrifício, destinar uma parte de seus ganhos à divindade. Outra parte do sacrifício é pagar ao sacerdote o valor combinado pelo trabalho, pois o mesmo não só trabalhou fisicamente como também teve um gasto energético para intermediar você e a divindade, logo é o velho ditado, toda fonte que se tira e não se repõem um dia seca, portanto o dinheiro pago ao sacerdote não é o dinheiro que o mesmo vai pagar suas contas ou enriquecer, não, é o dinheiro que o mesmo receberá para recarregar suas próprias energias e também é uma forma do devoto (ofertante) agradecer ao ORÍ do sacerdote pela realização do trabalho. O dinheiro faz parte do Ebó porque e o seu sacrificio em troca de uma benção.
Quanto mais isso for valorizado pelo ofertante, melhor para ele.
Não cabe ao sacerdote impor preços abusivos, dificultando a realização do trabalho, ao contrário, cabe ao sacerdote facilitar ao devoto, mas cabe ao devoto a consciência de que, a oferenda de comida e bicho em si, não basta...
Pois o dinheiro sempre será parte da oferenda, e é preciso entender que o ebo para trazer o resultado precisa estar completo, com todos os itens, caso contrário é um ebo incompleto e a vida não é incompleta, ou se está vivo ou morto, não metade vivo...
É preciso ressaltar também, que o trabalho deve ser pago com prazer, pois o pagamento faz parte da oferenda, do ritual e se isso for feito de uma forma negativa, essa negatividade pode prejudicar o ritual e não terá o efeito desejado.
É importante esclarecer isso, pois os devotos de òrìsà não podem ter a visão de que o dinheiro é algo sujo, não, tanto que temos uma divindade para isso, chamada Ajé. E também é preciso lembrar que só somos valorizados, quando nós valorizamos.
É preciso esclarecer também que sacerdote nenhum fica rico com òrìsà, a não ser que ele cobre valores abusivos e pessoas desesperadas paguem por isso... 
Em suma, espero que a visão do pagamento, não seja vista apenas como um cliente pagando por um produto ou serviço, e sim como uma parte do ritual, da oferenda, o que de fato é.

Ire o!!

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